No período em que os cristãos comemoram a Semana Santa, memorial ao sacrifício de Jesus Cristo, o filho de Deus, crucificado e morto para a expiação dos pecados, parece ser a época propícia - mesmo para não-cristãos - meditar sobre a nossa vida e o sobre o futuro da humanidade.
Foi divulgado no dia 13 de abril de 2014, na Alemanha, pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC, da ONU a última parte do "Sumário para os Formuladores de Políticas", cujo relatório foi elaborado por cientistas de diversas partes do mundo, após analisarem 900 modelos econômicos do Planeta e revelou dados nada animadores.
Entre 2000 e 2010, houve um aumento de 2,2% por ano, em média, das emissões de gases que provocam o efeito estufa em todo o mundo. O texto diz que 80% dos lançamentos vieram da queima de combustíveis fósseis, principalmente da geração de energia e indústria.
Se forem mantidos os níveis atuais, haverá um aumento da temperatura do planeta entre 3,7ºC e 4,8ºC, antes de 2100, o que certamente trará mortes e outros impactos negativos nos ecossistemas e na vida urbana.
Sobre os últimos dias de Jesus, os quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), relatam a sua entrada triunfal em Jerusalém, poucos dias antes da Última Ceia, marcando o início da narrativa da Paixão.
Registram ainda episódios de intrigas e críticas de anciãos judeus contra Jesus em sua última semana e ainda a traição de Judas Iscariotes, um dos doze apóstolos, que negociou o pagamento de uma recompensa de trinta moedas de prata, pela qual se comprometeu a trair Jesus e a entregá-lo às autoridades.
Ele foi julgado e condenado à morte na cruz, pelo próprio povo, que escolheu Barrabás, um conhecido ladrão, ao invés de Jesus, que não tinha pecado algum.
O relatório do IPCC traz sugestões de políticas públicas para evitar o aumento das mortes pela poluição e limitar o aquecimento do planeta em até 2ºC até 2100.
Para isso será necessária a utilização de fontes mais limpas, incremento do transporte público por veículos elétricos (trens, metrôs, ônibus a baterias e trólebus), além de incentivos fiscais para que os serviços se tornem mais atraentes, com maior qualidade e rapidez. Sugere também mudanças em setores como indústria e construção civil, além de alterações nos hábitos de consumo em todo o mundo.
Conforme a Bíblia, a morte não venceu Jesus, mas Ele ressuscitou, dando esperança de vida, e vida plena, a toda a humanidade.
O planeta vem sendo morto todos os dias pelos nossos atos, pelas nossas falhas e omissões. Que possamos nesta Páscoa, pensar no exemplo de Jesus, no seu sacrifício pela humanidade e na salvação que veio por meio dEle, cabendo a nós, apenas dizer sim ao seu sacrifício. Em relação à Terra, a responsabilidade da salvação cabe a cada ser humano, mas da mesma forma, é preciso dizer sim a ela.
Grande abraço e Feliz Páscoa.
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