O Protocolo de Kyoto, acordo
internacional, ratificado em 15 de março de 1998, no Japão, visava reduzir as
emissões dos gases poluentes responsáveis pelo efeito estufa e o
aquecimento global.
O acordo entrou em vigor em 2005 e
continha um cronograma em que os países signatários deveriam reduzir em 5,2% a
emissão de dióxido de carbono, gás metano, óxido nitroso,
hidrocarbonetos fluorados, hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de
enxofre, entre os anos de 2008 e 2012.
Os
Estados Unidos, inicialmente não aderiram ao Protocolo de Kyoto. Os países em
desenvolvimento, como Brasil e China, não foram obrigados a reduzir suas
emissões, sob o pretexto de que, se o fizessem, haveria diminuição de seu
crescimento.
Resultado: as emissões de gases, ao invés de diminuírem, cresceram
quase 50%, em relação ao índices de 1990.
Em razão
desse alarmante dado, no final de 2015, os 195 Estados-membros da Convenção das
nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC) vão negociar em Paris um novo acordo
global sobre as mudanças climáticas, que deve substituir o de Kyoto.
A União Européia deu a largada rumo ao acordo do clima de Paris, ao tornar-se o primeiro bloco a colocar na mesa sua proposta de redução de gases de efeito estufa para o novo tratado global, a ser implementado a partir de 2020 e propõe reduzir as emissões dos 27 países do bloco, em pelo menos 40% até 2030, em relação aos níveis de 1990 e até 80% de suas emissões até 2050.
A União Européia deu a largada rumo ao acordo do clima de Paris, ao tornar-se o primeiro bloco a colocar na mesa sua proposta de redução de gases de efeito estufa para o novo tratado global, a ser implementado a partir de 2020 e propõe reduzir as emissões dos 27 países do bloco, em pelo menos 40% até 2030, em relação aos níveis de 1990 e até 80% de suas emissões até 2050.
A esperança é que os Estados Unidos e a China, que juntos produzem quase 50% dos
gases causadores do efeito estufa, agora também participem do
acordo, reduzindo suas emissões.
Essa esperança pode se concretizar, visto que nos Estados
Unidos a tecnologia já permite o aumento da produtividade e, por consequência, a
redução das emissões e a China sofre com os graves problemas causados pela
poluição do ar, que sufoca suas cidades.
Mesmo os países em desenvolvimento, como o Brasil, que
sempre adiaram os compromissos com a redução dos gases nocivos, em razão de sua
necessidade de produção, serão pressionados a participarem do esforço global na
preservação do planeta, como signatários efetivos do novo tratado
internacional.
O esforço na preservação da Terra deve ser partilhado por todos os países, pois como disse o Presidente da França, François Hollande, em
visita aos Estados Unidos: “O objetivo da conferência não é apenas encher os
hotéis de Paris, mas o de atingir um acordo global, porque estamos em perigo”.
Grande braço,
JOSÉ ROBERTO SANCHES
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